Coisas que não há que há Direção Artística: Catarina Lacerda, Raquel Couto; Coprodução: Teatro do Frio, Coro Lira, TNSJ

EVENTO TERMINADO

Teatro

Uma das muitas qualidades da poesia de Manuel António Pina, e da infanto-juvenil muito em particular, é a sua musicalidade. Coisas que não há que hánasceu precisamente do desejo do Coro Lira dar voz a essa virtude, convidando dez compositores contemporâneos a musicarem outros tantos poemas de Pina para um coro de vozes infantis e juvenis. O Teatro do Frio juntou-se-lhe depois no desenho e na construção da dramaturgia de um espetáculo, com direção artística de Catarina Lacerda e Raquel Couto, que, à boleia da essência lúdica, interrogativa e onírica da poesia em questão, brinca com os géneros, escalas e imaginários, ficando algures entre o concerto e o teatro físico. Intercetando partituras musicais, textuais e físicas (a serem publicadas em formato escrito e áudio), Coisas que não há que há traz a singular respiração do universo linguístico do poeta para a memória e vivência imaginada dos corpos. Ao deixarmos a língua respirar, como escreveu Pina, libertamos-lhe a sua “irreprimível ‘vontade de poesia’”. É nesse espaço de liberdade e imaginação que Coisas que não há que há habita, entre as “esquinas, pracetas e recantos da linguagem”, onde adultos e crianças, gigões e anantes, dão asas plenas ao seu “pássaro da cabeça”.

Quando

Para Quem

Surdos

Adultos, Jovens (13-17), Seniores

Serviços

Língua Gestual Portuguesa