FABULAMÃE | Teresa Arcanjo / Grua Crua Teresa Arcanjo / Grua Crua

EVENTO TERMINADO

Teatro

Presa, uma mãe reconstitui o caminho até aqui, até este sítio onde alternativa não tem a interpretar-se a si própria, dividindo-se em muitas, infinitas, para que melhor se possa compreender na sua magoada totalidade. Afiadamente consciente da história, tanto da biográfica, que a faz reflectir-se nas palavras de um pai que moldaram e moldam uma mundividência impiedosa, como também da História, onde eventos distantes, como o Cerco a Viena de 1683, se revelam talvez a raiz da dor presente.
“Filha dos dois lados”, esta mãe medita tanto com frieza teutónica como com lirismo turco, espectadora de si mesma, tão equidistante da angústia quanto do absurdo cómico, a ouvir contar a sua fábula como quem ouve música: no presente poético. Até que a música se cale e não sobre mais do que ela. Em silêncio. — Teresa Arcanjo

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Adultos, Seniores

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Língua Gestual Portuguesa