Homo Sacer Grupo Bestiário
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Homo Sacer tem a sua génese na lei romana para designar aquele/a que nunca teve ou deixou de ter identidade e, desta forma, entrega o seu fatum aos Deuses: um Édipo que, depois de arrancar os olhos vagueia à mercê de qualquer, um soldado romano que, em batalha, no desiderato da vitória, lança-se a território inimigo porque a probabilidade de voltar é diminuta, as/os Calon que, em época de transição para a sociedade industrial, eram listadas/os e perseguidas/os com o epíteto de terem aversão ao trabalho. São rostos de esquecimento que se derretem. São corpos espectrais, potência de quem está, mas é invisível.
Tendo como referência o livro “Homo Sacer e os ciganos” de Roswitha Scholz, Maria Gil, atriz e ativista, alia-se a Teresa V. Vaz numa reflexão sobre o anticiganismo, com tanto de antropológico quanto político.
Quando
3 Dezembro 2023, Domingo
19h00
Para Quem
Deficiência visual
A partir dos 12 anos, Adultos
Serviços
Audiodescrição