O Anel do Unicórnio – Uma ópera em miniatura Ana Lázaro, Martim Sousa Tavares e Ricardo Neves-Neves

EVENTO TERMINADO

Música

Pedro Patê sente-se enfadado por viver dentro de uma ópera que nunca acaba. Mas rapidamente vai descobrir que na ópera não há limites para o imprevisto!

Pedro Patê é um rapaz enfadado pela sua invulgar sorte: filho de dois cantores de ópera, vive ele próprio dentro de uma ópera que nunca acaba, com a música de fundo de uma orquestra que pauta cada gesto que faz e a todos os minutos do dia, sob a direção de um maestro atento, que rege cada um dos seus passos (desde que acorda até se deitar). Vive aborrecido com esta condição, e farto de ouvir ininterruptamente árias, cavatinas, intermezzos e afins.

 

Imagine-se viver acompanhado por uma orquestra quando se quer simplesmente ler um livro de banda desenhada, tomar banho ou fazer chichi, ou ainda o que é ser arrastado para aventuras épicas ou intrigas e tropelias pelo seu próprio pai, Bellini Del Canto (um ex-barbeiro em Sevilha) e a sua mãe, Faustina Balão, uma verdadeira diva barroca (não confundir com “divã barroco”, ela fica muito zangada!). Pedro Patê sonha com a possibilidade de vir a ser ilusionista e descobrir o truque que roube as cantorias das bocas da sua família apenas com um estalar de dedos…!

 

Até que um dia o gato de estimação de Faustina Balão, Don Giovanni, desaparece misteriosamente. Precisamente no dia em que Bellini Del Canto e Faustina Balão celebram as Bodas de Prata, e quando Bellini Del Canto prepara uma surpresa para a sua amada Faustina: entregar-lhe um anel que sele o seu casamento até à eternidade.

 

Numa sequência de peripécias, Pedro Patê e Tosca – a empregada da família – terão de encontrar Don Giovanni, sem que as Bodas de Prata sejam arruinadas, mas entre mentiras e intrigas, o anel desaparece! Durante as Bodas a orquestra vai ser hipnotizada, o cão vai fazer de gato e até o maestro se verá metido ao barulho… Afinal, na ópera não há limites para o imprevisto…

 

Informações artísticas

Libreto Ana Lázaro
Música Martim Sousa Tavares
Encenação Ricardo Neves-Neves
Com André Henriques, Cátia Moreso, Sílvia Filipe (cantores)
Ensemble David Silva (flauta), Ana Aroso (harpa), Mrika Sefa (piano eléctrico e sintetizador), Francisco Cipriano (percussão), Helena Silva (violino), Miguel Menezes e Vasco Sousa  (contrabaixo e baixo eléctrico)
Maestro Martim Sousa Tavares
Cenografia Henrique Ralheta
Figurinos Rafaela Mapril
Desenho de Luz José Álvaro Correia
Teaser Eduardo Breda
Assistência de Encenação Gonçalo Martins e Gonçalo Rios
Produção e Comunicação TdE Mafalda Simões
Produção Culturproject Nuno Pratas
Assistente de Produção Carmen Granja
Parceiros Billyboom, Convento Inn and Artist Residencies – convento.pt, Frescos Produções, Make it Happen, Pecosita-Pepito, CML/Pelouro da Cultura no âmbito do RAAML/Polo Cultural Gaivotas
Co-produtores LU.CA – Teatro Luis de Camões, Cineteatro Louletano, Centro Cultural Vila Flor, Centro de Arte de Ovar, 23 Milhas, Centro Cultural Malaposta, Culturproject e Teatro do Eléctrico

Quando

Para Quem

Surdos

Crianças (até aos 12)

Serviços

Língua Gestual Portuguesa